As Sereias da Vila entram em campo neste sábado (21) para enfrentar o Ação, no jogo de ida das quartas de final do Campeonato Brasileiro A2. A partida será disputada no Estádio Municipal Dito Souza, em Várzea Grande, no Mato Grosso, às 16h (horário de Brasília), 15h no horário local. A delegação do Santos chegou na sexta-feira (20) a Cuiabá, onde ficou concentrada antes do confronto.
Esta é a terceira vez que as Sereias jogam no Mato Grosso. As duas anteriores foram pela antiga Copa do Brasil: em 2009, com goleada por 12 a 0 sobre o Mixto — partida que ficou marcada pelos sete gols de Marta — e em 2016, novamente contra o Mixto, com vitória por 11 a 0.
Na última vez que esteve no estado, nove anos atrás, o time também era comandado por Caio Couto. Do elenco atual, Ketlen e Suzane Pires participaram daquele jogo. Na ocasião, a camisa 7 marcou quatro gols e a camisa 8, um — na Arena Pantanal.
“Fico muito feliz ao relembrar esses momentos. Estou me sentindo muito confiante. É um jogo muito importante e tudo que a gente fez, desde a pré-temporada até aqui, foi para chegar até esses jogos do acesso. Estamos todas muito confiantes e não vemos a hora de chegar lá e dar nosso melhor, para sair com a vitória”, disse Suzane.
O confronto deste sábado marca o primeiro encontro oficial entre Santos e Ação na história. As Sereias chegam invictas à fase de mata-mata e com a melhor campanha geral da primeira fase. O adversário mato-grossense avançou com a quarta colocação no Grupo B.
“Temos um elenco forte esse ano, tanto as que saem jogando quanto as que estão no banco de reservas, sempre que entram, mantém ou até aumentam o nível do jogo. Isso é muito bom, muito importante para o time inteiro, saber que podemos contar com todo mundo e que todas se entregam ao máximo, seja nos treinos ou nos jogos. Acho que é por isso que chegamos nos jogos preparadas para dar nosso melhor”, completou Suzane.
Caso entre em campo neste sábado, a meio-campista chegará a 80 jogos com a camisa do Santos. Na temporada, ela participou de todas as 11 partidas disputadas até aqui.
“É um sentimento que a gente não consegue explicar. Quando converso com muita gente que fez história por esse clube, falamos que realmente é um orgulho que nem todos podem ter. É motivo de muita alegria mesmo poder vestir essa camisa tantas vezes. Esse orgulho só aumenta cada vez mais, a felicidade de poder jogar futebol, fazendo o que eu amo, e ainda representando esse clube… é muita alegria”, finalizou a camisa 8.
