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Rafa Martins vibra com renovação no Santos e destaca trabalho mental para A2: ‘Vai exigir muito’

Rafa Martins Santos Sereias
Rafa Martins renovou seu contrato com o Santos por duas temporadas (Foto: Bruno Vaz/ SantosFC)

O Santos anunciou a renovação com a zagueira Rafa Martins, de 25 anos, no dia 30 de novembro. A jogadora chegou ao clube com um contrato curto, de apenas cinco meses, mas agradou a comissão técnica, terminou o ano em alta e com vínculo estendido até 31 de dezembro de 2026.

Em sete jogos pelo Santos, Rafa Martins marcou um gol e foi titular na Conmebol Libertadores e durante a campanha do título da Copa Paulista. O desempenho da zagueira agradou ao técnico Caio Couto, que solicitou sua permanência. 

Em entrevista exclusiva ao Portal Sereias, a jogadora falou sobre a importância do treinador para sua permanência, sua chegada ao Santos mesmo com contrato curto, sua passagem pelo Ljuboten, da Macedônia, e o planejamento para 2025, incluindo a disputa da Série A2 do Brasileirão.

Veja abaixo a entrevista:

PS: Rafa, você chegou no meio da temporada e com um contrato curto. O que te motivou a aceitar esse convite do Santos, mesmo com um período baixo para mostrar seu futebol?

Rafa: Com certeza a grandeza do clube fez com que eu aceitasse o convite. Coloquei em mente que mesmo com o período curto, seria uma experiência especial, pois o Santos é um clube gigante, com atletas de referência.

PS: Como disse acima, seu contrato foi curto, mas, após boas atuações, foi renovado por duas temporadas. O que isso significa para você? É um sentimento de missão cumprida?

Rafa: É gratificante saber que o trabalho feito com excelência e competência nos leva a voos altos. Mas ainda sinto que a missão não está totalmente cumprida. Só estará 100% cumprida quando estivermos na elite novamente.

PS: Qual foi a importância do Caio Couto nessa sua rápida adaptação ao Santos?

Rafa: O Caio é um excelente profissional, ele passou muita confiança nos primeiros dias em que chegou, então o trabalho foi fluindo naturalmente, adaptação também.

PS: Em alguns jogos, o Caio escalou o time com três zagueiros, em outros, com duas zagueiras. Você tem preferência por algum dos esquemas? Como você se sente em campo em cada uma delas?

Rafa: Não tenho preferência. Me sinto bem nos dois esquemas. O Caio nos deixa bastante à vontade para debatermos sobre o que nos deixa confortável ou não. Então isso facilita o trabalho e, consequentemente, o desempenho vem naturalmente.

PS: O Santos vai disputar no ano que vem um campeonato inédito, que é a Série A2. Mesmo assim, você permaneceu no clube. É possível projetar o que esperar de 2025? O foco é o acesso, mas como você imagina essa competição para o Santos? Será o time a ser batido?

Rafa: Penso em que vai ser um campeonato duro, que vai exigir muito mentalmente. Então acredito que se estivermos focadas, e mentalmente fortes voltaremos para a elite em 2026. Claro que teremos grandes desafios, mas a união, foco, competitividade e resiliência serão fundamentais para alçarmos os resultados positivos.

PS: Rafa, você viveu uma experiência no Ljuboten, da Macedônia. Como foi isso? Como era o seu dia a dia em relação alimentação, treinos, rotina… Era muito diferente?

Rafa: Foi uma experiência incrível, que me fez amadurecer muito como ser humano e atleta. Os primeiros meses foram muito complicados por causa do fuso. A alimentação foi mais tranquila, tinha um restaurante que fazia comidas “parecidas” com as brasileiras. As rotinas de treinos não eram muito diferentes também, íamos para academia e campo à tarde. Mas tirando o fuso, eu consegui me adaptar rápido ao país, à cultura, costumes e etc. A saudade da família também foi um peso para mim, mas poder ver o sorriso do meu sobrinho Bení, e da minha família no final da temporada, com os objetivos pessoais e profissionais concluídos, fez cada dia longe valer a pena.

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