Após a vitória por 2 a 1 sobre o Ação-MT, no último sábado (5), na Vila Belmiro, que garantiu o acesso das Sereias da Vila à elite do futebol feminino, o nome da meia-atacante Thaisinha voltou a ser assunto no clube.
A jogadora retornou à lista de relacionadas e entrou na reta final do segundo tempo da partida. Thaisinha vinha afastada sob cuidados da fisioterapia, devido a dores no joelho esquerdo e para retomar a melhor condição física. Sua última partida havia sido no dia 25 de abril, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG.
Caio destacou o esforço da jogadora durante a campanha de 2024, quando, mesmo lesionada, tentou ajudar o Santos a permanecer na primeira divisão.
“A Thaís é uma atleta que se sacrificou muito no ano passado para manter o Santos na primeira divisão. Eu não estava aqui, mas, conversando com ela, soube que entrou diversas vezes lesionada, com lesão grau 2. Ou seja, atleta que não teria condições de jogo, mas entrou de alguma forma para tentar ajudar o Santos. Com problemas de joelho também, e os problemas no joelho acabavam gerando lesões musculares. Ela se sacrificou muito para que não tivesse acontecido o rebaixamento. Eu não estava aqui, mas ela, mesmo sem condições de jogo, em diversos momentos entrou em campo para tentar ajudar. Infelizmente, não teve êxito e o Santos, naquele momento, acabou sendo rebaixado”, disse Caio Couto.
A camisa 10 conviveu, ao longo do ano de 2024, com dores e procedimentos de emergência — como sessões de banheira de gelo — para conseguir disputar os jogos e ajudar na luta contra o rebaixamento, além da disputa da Copa Paulista.
O técnico também relembrou que Thaisinha passou por uma artroscopia no joelho esquerdo em dezembro do ano passado, e que um trabalho especial de recuperação foi desenvolvido para a camisa 10, que voltou a atuar nos minutos finais da partida que selou o retorno do Santos à Série A1.
“Ela começou a temporada com a gente, fez dois bons jogos: contra o Avaí, na estreia, e contra o Atlético Mineiro aqui, na Vila Belmiro. Mas o Santos, da minha primeira passagem para hoje, cresceu muito nos seus processos, cresceu internamente e isso tem que ser falado. Não é o meu trabalho, tem muitas pessoas que trabalham por trás, que trabalham em prol de um único objetivo, e nós identificamos que a Thaisinha merecia um trabalho especial, porque nós estávamos acelerando muito o processo dela. No final do ano, ela fez uma operação para melhorar os problemas que teve no ano passado, e ela começou, nos ajudou, e nós entendemos em conjunto que deveríamos afastá-la. Ela não teve nenhuma contusão, mas ela tinha que fazer um trabalho, um processo lento e demorado, para que pudesse nos ajudar sem sofrer nenhum risco. Ela está voltando, já trabalhou conosco essa semana, e estava no projeto ela ter poucos minutos hoje, porque está voltando depois de muito tempo”, explicou.
Finalizando, o comandante das Sereias exaltou as qualidades técnicas e cognitivas da meia, reafirmando sua importância para o elenco:
“É uma atleta que dispensa comentários. Ela tem muita capacidade e pode jogar por dentro, como meia, vindo de fora para dentro, porque tem muita capacidade de construção, um nível cognitivo alto, e eu acredito que ela ainda tem muita lenha para queimar e muito para ajudar o Santos Futebol Clube”, finalizou.
